Cerca de cinco mil pessoas moram nestes bairros sociais, cuja gestão passou, em 2005, do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado para a Fundação, que assim passou a gerir 1.451 casas.
Uma delegação dos moradores foi recebida pelo assessor do ministro Vieira da Silva, a quem entregou um requerimento pedindo acesso a um relatório da Inspecção Geral da Segurança Social, que ficou concluído em 2000 e que apontava, dizem, para gestão danosa.
Segundo Carlos Palmilha, da comissão de inquilinos do bairro dos Lóios, o relatório propunha a extinção da fundação, “apontava para vários crimes e burlas e dizia que os gestores geriam a Fundação em benefício próprio”.
Carlos Palmilha disse ainda à Lusa que os moradores vão também pedir que seja retirado o estatuto de utilidade pública à Fundação.
Os moradores contestam o aumento das rendas decidido pela Fundação no ano passado, depois de um levantamento dos rendimentos dos agregados familiares.