terça-feira, junho 06, 2006

Porque é que não queremos a FUNDAÇÃO D. PEDRO IV?

Eis os argumentos que apresentamos para que se perceba, de uma vez por todas, porque é que a Fundação D. Pedro IV não tem capacidade para gerir este Património:
1- A primeira carta enviada pela Fundação remetia para um regime de Renda Apoiada, antes mesmo deste ter sido divulgado
2- Na sequência de um aviso em que procederiam à avaliação do estado dos fogos, a Fundação enviou um grupo de jovens que nada percebiam do assunto
3- Convocaram só algumas pessoas (reformados, idosos) para fazer esclarecimentos sobre a Renda apoiada, num local de difícil acesso, impossibilitando a entrada de advogados ou representantes legais dos arrendatários
4- Pediram documentos para calcular a renda, mas não explicaram como é que chegaram a esse cálculo
5- Perderam documentação dos arrendatários e obrigaram algumas pessoas a se deslocarem à sua sede para nova entrega de documentos
6- Informaram a nova renda (que implicou aumentos de 3 euros para 300 num mês) sem que a mesma fosse negociada com o arrendatário
7- Nunca se disponibilizaram a dialogar com os arrendatários
8- Quando confrontados com cartas de aumentos deste género, os arrendatários dirigiram-se à Fundação. Nesse momento os funcionários induziram os inquilinos a assinarem contratos de arrendamento falsos, nos quais aceitariam o regime de Renda Apoiada
9- Para alguns utilizou discursos de auto-complacência e por isso reduzia 30% do valor total da renda apoiada
10- Quando o arrendatário recusasse assinar esse contrato a posição dos funcionários da Fundação era conflituosa, chegando a proferir palavras como "despejo", "cessão de contrato de arrendamento"
11- Para que o arrendatário ficasse mais esclarecido remetiam aos artigos do Decreto de Lei (nunca lendo com os arrendatários, e muito menos com o documento presente para que o inquilino pudesse ler por si próprio)
12- Enviou cartas com três valores diferentes de renda, sem um esclarecimento claro sobre o que significariam aqueles valores
13- Foi preciso colocar uma Providência Cautelar para que os inquilinos tivessem acesso aos dados que geraram os cálculos
14- Houve erros matemáticos no cálculo, corrigidos pela própria Fundação após uma segunda leitura dos mesmos documentos utilizados no primeiro cálculo.
15- Há viuvas que continuam a receber cartas de recibos de renda de 2006 em nome dos seus esposos (depois da Fundação já ter documentação que comprova o óbito do titular do contrato de arrendamento). Que organização é esta?
Precisa de mais argumentos? Se já fiocu esclarecido e convencido junte-se à nossa luta para dizer
FUNDAÇÃO NÃO!!!